terça-feira, 22 de março de 2011

Desaparecer...
é tudo o que eu quero no meu real momento, é como se, de repente, eu simplesmente perdesse o controle de tudo só com uma simples dose de álcool, ou com várias, e, como sempre, eu tento me esconder atrás da minha máscara, mas tudo o que eu quero é entrar no meu próprio vazio, tentando achar uma explicação possível para tudo isso, mas, eu sei que não há, IMPOSSÍVEL ter alguma.
Chorar não é uma opção viável, NADA é viável, pois NADA é o que sinto, o que sou, fui, serei. Onde foi parar aquela menininha que todos diziam que era "especial", que ia conseguir mudar o mundo com a sua paixão, que ia brilhar algum dia? Está corrompida por uma sociedade cruel e superficial, e eu me tornei aquilo que mais odiava, esse ser mesquinho e sem vida, fingindo ser quem não é só para conseguir ser aceita, e é incrível quando isso acontece, você enfim, consegue ser aceita, e cultiva essa podridão toda que cresce dentro de você, ignorando-a. Então, você resolve acender um cigarro, pegar um copo de cerveja ou uma dose de conhaque, e FINGIR, apenas isso. E como o seu sorriso fica bonito, depois de muito tempo o aperfeiçoando, esse sorriso sem vida, esse olhar sem expectativa, "QUEM É VOCÊ?", é a pergunta que você se faz quando está se tocando em um espelho qualquer, mas, nunca tem a resposta, essa maldita máscara que nunca quer sair, esse gosto amargo depois de cada gorfada, essa lágrima trancada no peito. E você volta, como se nada tivesse acontecido, chega em casa, se afoga na fronha, e dorme. O dia seguinte será de muita dor de cabeça, e muita culpa. E você só pensa: "ONDE ESTOU EU? SAUDADES DE MIM".

Nenhum comentário: