sábado, 30 de agosto de 2008

Para Luiza M.


Sem título

Sou do avesso,
do inverso que sou.
Sou a lunática,
dos pensamentos insanos
que corroem meus neurônios.
Sou a própria arte morta
e insignificante
do meu mundo inanimado.
Sou o próprio ser inanimado.

Sou a falta de criatividade,
maluca,
incompetentemente despresível.

Sou o pulso que corre nas veias,
nas minhas próprias veias.
Sanatório
da minha própria imaginação,
com idéias fragmentadas
sem razão de existir.

Sou a própria morte de mim mesmo.



(Fêrnix - 30 de agosto de 2008)