sábado, 17 de outubro de 2009

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Um beijo, a saliva,
o toque, e o olhar.
Os olhos, os seus olhos verdes.
Estou atraída,
pelo cheiro, e as palavras.

Medo... me corroí por dentro,
e quero gritar por fora,
mas o seu riso não permite.

Eu te quero tanto
que as vezes me faltam palavras,
e eu fico sem chão.
E paro, e pergunto o porque disso.

Vou me machucar, tenho certeza;
vou surtar um pouco, quem sabe...
mas, sobreviverei, como sempre.
Como todos os meus "amores" fracassados.

Eu sou um anjo caído no meio da multidão hipócrita;
aquela, sem rumo e que se perde no lixo da própria mente.