segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Você.

Dois corpos nus na cama, suor, pouco de embriaguez, ás línguas que se confundem com os atos. Um pequeno sacrifício, precisamos acordar amanhã cedo para trabalhar. Você vai para a sua casa, e eu permaneço na minha. Um sonho, uma vontade de que você fique. A TV ligada, o cheiro nos lençóis. a música que a chuva faz quando toca a janela de alumínio. Os sonos abraçados quando esfria, as preocupações. O último cigarro antes que a semana recomece para a gente esperar pelo final semana. Aquele brilho no olhar, que só esse estado de embriaguez proporciona. esse amor que não sabe por onde escorre, onde se esconde, que transcende e tende a aumentar. Os lábios sorridentes, as promessas, as ilusões de dois seres que se amam.