terça-feira, 31 de maio de 2011

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Eu preciso gritar, mas não adianta. Esses sentimentos que borbulham aqui dentro querem me sufocar. Não consigo controlá-los, as vozes da minha cabeça dizer que não sou capaz. Mas, isso não é novidade, eu nunca fui.
Esse sangue de novo, esse choro descontrolado, esse cheiro de morte (da incapacidade de tê-la), as letras nas paredes, nos papeis, nos blogs, só comprovam que eu nada sou.
Mas, você. Você brilha, você quer estar aí, brincando lentamente com os meus pensamentos insanos (odeio criar coisas na minha cabeça que sei que nunca vão acontecer). E o seu cheiro dança nos meus sonhos mais loucos, por que? Eu estava bem. Mas, eu não quero abandoná-lo, não agora. Eu quero você, quero o castanho dos seus olhos junto com o brilho, e quero o seu corpo no meu. Mas, preciso deixá-lo ir, eu não sou digna de ter algo tão bom assim. Eu sou o meu próprio veneno. E você, só está perdido, assim como eu. Como eu sempre estou, mas você irá se encontrar, e eu sei que irá sair por aí, a procura de alguém mais estável, enquanto eu tento encontrar liberdade de mim mesma.
Preciso de mais uma dose de uísque e de uma maço de cigarros, eu prometo me sentir relativamente bem de novo.